Archive for março, 2010

Top 20 – Melhores Séres da Década (Parte 10)

Lost – 128 pontos (7 poles, 11 pódios)
2004 – 2010
criada por: J.J. Abrams, Damon Lindelof e Jeffrey Lieber.

27 de março de 2010 at 20:45 23 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 9)

Battlestar Galactica – 93 pontos (2 poles, 6 pódios)
2003 – 2009
desenvolvida por: Ronald D. Moore, baseada na série criada por Glen Larson.

“Ficção científica não é exatamente o gênero mais amado na literatura, mas quando o assunto é cinema ou TV, não temos grandes exemplos de adoração. E Battlestar Galactica a apresenta magnificamente. Como toda boa obra de sci-fi, BSG conta uma história que une dramas pessoais, política, religião, conflitos sociais, étnicos e uma série de outras questões inerentes a condição humana e da vida em sociedade. E isso faz desse programa uma obra única. Muito mais que entretenimento (papel, aliás, que cumpre muito bem), BSG oferece uma série de caminhos e possibilidades para a reflexão da sociedade atual, da nossa história, e até mesmo do nosso futuro.” (Daniela Soares)

27 de março de 2010 at 20:45 3 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 8)

Six Feet Under – 82 pontos (4 poles, 8 pódios)
2001 – 2005
criada por: Alan Ball

“Um elenco estelar (Krause, Hall, Conro) mostra como é a vida após a morte…para os que ficam. Espere que a série seja depressiva em diversos momentos (como não querer bater com a cabeça na parede com aquela montagem final?). Mas as reflexões geradas pelas situações mostradas são poderosíssimas. Também temos o famoso humor negro de Alan Ball (vencedor do Oscar de roteiro por Beleza Americana), mostrando que até a morte pode ser engraçada.” (Juliano Cavalca)

27 de março de 2010 at 20:35 4 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 7)

The West Wing – 74 pontos (1 pole, 5 pódios)
1999 – 2006
criada por: Aaron Sorkin.

“Poucas figuras fascinam tanto quanto o presidente americano. Pudera, o homem  tem poder suficiente para não apenas decidir os passos de sua nação como para também ditar os rumos do mundo inteiro. Não importa se é um bufão como George W. Bush, um mulherengo como Bill Clinton ou um estadista como Barack Obama, o presidente americano tem todos os seus atos acompanhados pela imprensa mundial. Mas nenhum, NENHUM, ocupante da Casa Branca foi tão carismático quanto Jed Bartlet. Acompanhamos a trajetória de C. J Cregg, Josh Lyman e sua assistente Donna Moss, Leo McGarry, Toby Ziegler e do assistente pessoal de Bartlet, Charlie Young.  Mesmo tendo seu último episódio exibido há quatro anos atrás, é possível reconhecer muitas situações enfrentadas por Bartlet e seu staff no noticiário atual. The West Wing é atemporal, uma das mais marcantes características dos clássicos. Ofereceu entretenimento com cérebro, algo raro ultimamente.  E será sempre lembrada como uma das grandes atrações da televisão na década, merecidamente.” (Gisele Ramos)

27 de março de 2010 at 20:30 3 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 6)

The Sopranos – 62 pontos (5 pódios)
1999 – 2007
criada por: David Chase.

“Dividido entre as pressões de suas duas famílias (a de seus ‘associados’ e a de casa), Tony Soprano, chefão da máfia de Nova Jersey, mergulha numa depressão manifestada através de constantes ataques de pânico que acabam levando-no à terapia, onde busca não só a origem de seu problema, mas a chance de exorcizar seus traumas. Esse é, em linhas gerais, o mote de The Sopranos. Agora, se você nunca viu a série, lendo essa descrição provavelmente pode até pensar que ela não tem nada de mais. Contudo, acredite, é justamente por conta desse probleminha do mafioso, que somos apresentados  a um estudo nu e cru de um ambiente charmoso e que sempre desperta curiosidade, mas que é igualmente carregado de dramas, mentiras, violência e até mesmo humor, negro, claro. Complexa e inteligente, não é por acaso que The Sopranos figura no topo da lista das melhores dá última década em votação realizada pelos membros da Sociedade dos Blogs de Séries. Pode confiar, assistí-la é ter a oportunidade de experimentar um grande clássico moderno da TV.” (Davi Garcia)

27 de março de 2010 at 20:25 Deixe um comentário

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 5)

Arrested Development – 54 pontos (2 poles, 4 pódios)
2003 – 2006
criada por: Mitchell Hurwitz.


“Arrested Development: sabe quando acontece algo na tua vida, do tipo encontrar “The One”, ou nascer um filho, ou pisar pela primeira vez na tua cidade favorita, e tu pensa “that’s it”? pois bem. foi isso que aconteceu quando eu vi o episódio Good Grief! pela primeira vez na TV. este era apenas meu segundo episódio de AD; tinha visto Amigos na semana anterior, por conta de uma insônia, e achei muito bom, fiquei com vontade de acompanhar a série. mas com este aqui eu caí do cavalo. duas semanas depois eu estava encomendando o DVD importado da primeira temporada. eu não tinha visto nada da primeira temporada ainda, e download de série era algo que eu nunca tinha ouvido falar (e mesmo que tivesse ouvido, com aquele computador velhinho e a conexão-lixo não teria como, mesmo), mas eu precisava ter aquela série comigo. e olha que da primeira vez que eu vi este episódio, eu não tinha entendido metade das referências. tudo bem. eu consegui entender o mais importante de tudo: que eu estava presenciando uma obra genial, o melhor e mais representativo episódio da minha série favorita não só dos anos 00, mas de todos os tempos. reassisti ele há umas semanas e a emoção de assisti-lo só melhora com o tempo. se alguém quiser me mandar pra uma ilha deserta com somente uma série pra me divertir eventualmente, me mandem com essa. e quando eu morrer, convidem o GOB para fazer a maior illusion de todos os tempos no meu funeral. com certeza vai parar na capa da Poof.”
(Fer Funchal)

Gilmore Girls – 49 pontos (1 pole, 4 pódios)
2000 – 2007
criada por: Amy Sherman-Palladino.

Procurando emprego no finado WB, Amy Sherman-Palladino, ex-roteirista de programas como Roseanne e Veronica’s Closet, levou uma série de projetos à sala da diretora do canal na época. Gilmore Girls, sobre a relação pra lá de amistosa entre mãe e filha, foi o último que ela apresentou.”É exatamente isso que nós queremos!”, respondeu a chefia. Na época, nenhuma das duas sabia, mas era exatamente isso que todo mundo queria. Personagens que pareciam feitos sob medida para o universo que habitavam; atores que liam falas rápidas e complicadas como quem pedia um café; historinhas de amor esperando para acontecer; referências pop. Muitas referências pop. Quando referências pop nem eram cool ainda. Durante seis anos (no sétimo, abandonou o barco, por divergências com a emissora) dessa última década, Amy produziu, escreveu e dirigiu Gilmore Girls com tanto apego que é impossível separar criadora e criação. Se as duas não inventaram um estilo durante esse tempo, no mínimo o aperfeiçoaram. E muito bem. (Felipe Rezende)

27 de março de 2010 at 20:20 4 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 4)

24 Horas – 47 pontos (1 pódio)
2001 –
criada por: Joel Surnow e Robert Cochran.

“Em nenhuma lista de Melhores Seriados da década irá faltar 24 HORAS. Seja pela inovação de formato narrativo ou pelo carisma do personagem principal, é inquestionável a contribuição da trama para a história da TV americana. Responsável pela execução do conceito “tempo real” em novembro de 2001, o show da rede Fox indicava uma série de vida curta. Afinal, quanto fôlego os produtores teriam para mostrar em sequência um dia inteirinho da vida de um agente especial sem torná-la cansativa? Hoje, nove anos depois, a resposta é conhecida: a fórmula já está consagrada.
Mesmo antes de soar o primeiro bipe do reloginho digital marcador dos intervalos de cada episódio é fácil sentir que esta série é diferente. 24 HORAS é mais uma do estilo “ame ou odeie” – indiferente ninguém fica. Capitaneada pelo controverso personagem batizado Jack Bauer, espécie de McGyver com apoio da mais moderna tecnologia e dono de um instinto kamikaze, 24 é sem dúvida o seriado de mais ação no ar atualmente. Em sua oitava temporada, equivalente a apenas oito miseráveis dias na vida do personagem, o show tirou do ostracismo a carreira do ator Kiefer Sutherland, que não raro era referido como “o ex-noivo de Julia Roberts” que perdeu a musa após uma noitada com prostitutas. Enquanto seu personagem busca por redenção, seu intérprete já a encontrou. O show baseado no anti-herói que faz o certo por meios duvidosos não se contenta em distribuir sopapos, tiros e bombas ao longo dos episódios. 24 HORAS inevitalmente aposta em um pano de fundo social e político, quase sempre oportuno, que suscita grandes discussões na mídia. Foi assim na estreia – dois meses após os ataques às Torres Gêmeas, com uma trama que envolvia atentados à América – e segue assim desde então – como na sétima temporada, quando adentrou a Era Obama questionando os atos do passado.  A serviço de seu país, ocupando postos na CTU (Unidade de Contra-Terrorismo, na tradução) e no Departamento de Defesa, ou até mesmo solitário na África, caso do telefilme derivado da série, Jack Bauer derruba inimigos e arrebata fãs na mesma velocidade. Já é clássico na série o “mocinho” tropeçar em agentes infiltrados, prova de que o RH do serviço público dorme no ponto. Entre um salvamento e outro, tanto de um presidente americano quanto de cidades inteiras, são construídos laços de amizades no ambiente de trabalho e uns poucos amores, nunca com finais felizes. Mas não há tempo para lamentar as perdas: a vida tensa de Bauer recomeça a cada temporada, sem direito a pit stops no banheiro ou sequer um lanchinho.”
(Camila Saccomori)

Dexter – 43 pontos (2 pódios)
2006 –
desenvolvida por James Manos Jr, baseada no livro de Jeff Lindsay.

Todos nós temos vícios incorrigíveis, uma ânsia ou um desejo profundo e inquietante por algo, mas são poucos os que vão até a fonte buscá-la. Dexter Morgan faz parte desse seleto grupo e seu vício é matar. Psicopata, perito, marido e pai, ele foi condicionado a fazer o bem praticando o mal, escrevendo sua própria justiça com uma lâmina afiada e muito sangue – quer gostem ou não. Uma das maiores surpresas desta década sem dúvida foi esta insuperável série dramática do Showtime americano que narra a história do mais atípico herói, o malvado homem do bem, o defensor da escuridão. Dexter é uma série única, um evento anual e obrigatório no calendário de todo sériemaníaco. É o “must see” da TV contemporânea.” (Bruno Carvalho)

The Office – 36 pontos
2005 –
desenvolvida por Greg Daniels, baseada na série criada por Ricky Gervais e Stephen Merchant.

“Num primeiro instante a versão americana de The Office, criada por – hoje tão popular, mas na época nem tanto – Ricky Gervais, pode parecer mais uma tentativa frustrada de recriar o humor ácido e nonsense da versão britânica. Entretanto, muito mais que um simples spin-off, The Office tornou-se nessa sua nova versão um seriado com muito mais a oferecer que sua versão-mãe, talvez porque saiba usar o humor nonsense de forma mais sutil e crie através seus personagens – caricatos, mas simpáticos – a sensação de prazer e satisfação ao acompanhar sua jornada de trabalho na Dunder Mifflin.” (Fabio Nascimento)

27 de março de 2010 at 20:15 4 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 3)

House -34 pontos
2004 –
criada por David Shore.

“Rabugento, anti-social, viciado em medicamentos e extremamente sarcástico. Antes de 2004, ninguém jamais iria imaginar que essa era uma – simples, mas direta – descrição de um médico. Mas sim, a pessoa com todos esses “defeitos” (devemos chamar assim?) não só é um médico como é um dos melhores e mais bem-construídos personagens da história da TV, protagonista de uma série que conseguiu deixar sua marca na última década. House tem vários atrativos pra estar nessa lista. A série tem bons personagens, atuações excepcionais, casos médicos fascinantes e um roteiro que, certo, tem fórmula pronta, mas se sobressai graças aos vários díalogos excelentes que pontuam vários episódios. Mas é claro que nada disso valeria se não fosse por ele, o cara que dá nome e alma a série: Dr. Gregory House é o tipo de personagem imortal, os anos vão se passar, talvez o resto da série não seja lembrada, mas o personagem em si, jamais será esquecido. Afinal, foi algo novo e maravilhosamente interessante ver um médico que foge de todas as regras, tem todo tipo de defeito… e exatamente por isso é brilhante. Claro que Hugh Laurie é em grande parte responsável pela série ter tantos fãs, sem dúvida um dos melhores atores da TV na última década. Como se não bastasse, House causou um efeito curioso: Personagens politicamente incorretos como ele passaram a ser idolatrados. Fale a verdade, quem nunca teve vontade de se consultar com o Dr.House quando ficou doente, hein?” (Marcelo Silva)


Veronica Mars – 31 pontos (1 pódio)
2004 – 2007
criada por: Rob Thomas.


“Veronica Mars consegue ser ao mesmo tempo dramática, cômica,misteriosa e ainda deixar um gosto de ‘quero mais’ nos telespectadores. Além disso, a série ainda conta com um excelente roteirista e elenco muito bem afiado, encabeçado pela maravilhosa Kristen Bell. Mesmo tendo apenas três temporadas, conseguiu conquistar uma legião de fãs que defendem a série como uma das melhores da década.”
(Thales Brandi)


Mad Men – 30 pontos (1 pole, 1 pódio)
2007 –
criada por: Matthew Weiner.

A Contra Cultura foi o movimento no qual os filhos/presente disseram não aos pais/passado, libertando-se de um linha de pensamento e comportamento que vinha sendo propagada há séculos. Essa ruptura não foi rápida e não foi fácil, mas promoveu mudanças em ambas as partes. Teve início nos anos 50, atingiu seu alge nos anos 60 e continuou promovendo mudanças ao longo das décadas seguintes. Mad Men retrata essa ruptura cultural. Não de forma documental, nem tão pouco em discursos rasgados e apaixonados. Ela representa a mudança interna pela qual quem viveu naquela época passou. Quanto tempo leva para se esquecer um grande amor, ou para mudar de vida, ou superar a morte de um ente querido? Séries em geral facilitam a compreensão dos telespectadores e buscam manter seu interesse apresentando histórias que respeitem o ritmo de quem assiste. Mad Men faz o caminho oposto, não se sujeitando ao ritmo do telespectador. Ela construiu seu próprio universo, mais próximo da realidade. Através da vida de seus personagens, testemunhamos esse movimento de mudança que ocorria na época: de pensamento, de comportamento, de atitude. Aos poucos vemos pessoas, insatisfeistas embora não saibam com o que, dizer não ao passado e à estrutura social na qual está inserida, buscando, com isso, se definir enquanto pessoas com desejos e sonhos”. (Fernanda Furquim)

27 de março de 2010 at 20:10 5 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 2)

Friday Night Lights – 28 pontos (1 pódio)
2006 –
desenvolvida por: Peter Berg, baseada no livro de H. G. Bissinger.

“Qualquer série com personagens adolescentes é amplamente divulgada como “teen”, e isso muitas vezes não quer dizer nada, porém o termo já ficou banalizado, e quando significa alguma coisa, normalmente é algo pejorativo, como se o termo diminuísse a importância e valor da série. Confesso que foi essa a fatídica primeira impressão que tive com relação à Friday Night Lights, e para piorar o tema central era algo que não me causava nenhum apelo: futebol americano. E como já era de se esperar, essa primeira impressão foi por água abaixo logo no episódio piloto e assim, contra todas as expectativas, ela se tornou a melhor série “teen” da atualidade. Depois de quatro temporadas observando àqueles jogos, ainda não me considero um bom entender do esporte, mas assistir a um episódio e não vibrar, torcer, comemorar ou lamentar é praticamente impossível, pois a união roteiro + atuação + a adrenalina básica em esportes como esse, consegue disfarçar o necessário (a falta de conhecimento) e expor o resto. Jason Katims e Liz Heldens são os responsáveis pelos melhores episódios da série em suas curtas temporadas. Os dois sabem como conduzir uma trama, sem alterar ou esquecer de seus personagens. E por falar neles, a série não seria a mesma sem a dupla de adultos principais, pois mesmo sendo uma série com uma variedade de temas e personagens adolescentes, Eric Taylor e Tami Taylor são o destaque dos episódios, principalmente pela interação como casal, mas também funcionam como personagens independentes, e tudo isso só é possível graças ao trabalho incrível de Kyle Chandler e Connie Britton. Resumir Friday Night Lights à uma série “teen” sobre futebol Americano seria deixá-la em uma categoria a qual claramente não pertence, pois é difícil outra série que se encaixa nesse mesmo rótulo se comparar a ela. Na verdade é impossível.” (Lucas Garcia)

Firefly – 27 pontos (2 pódios)
2002 – 2003
criada por: Joss Whedon.

“A série criada por Joss Whedon (Buffy, Angel e Dollhouse), se passa no ano de 2517 e é a mistura perfeita se sci-fi e western, os verdadeiros cowboys do espaço. A definição que Whedon dá para o programa não poderia estar mais apurada: “São nove pessoas olhando para a escuridão do espaço e vendo coisas completamente diferentes”. Cada personagem trazia uma nuance e uma qualidade única para a série. Tinha um texto esperto e profundo, além de renovar a forma de se contar as histórias em cada episódio. Outro aspecto fantástico de Firefly é ver o lado da história do grupo que lutou do lado perdedor de uma guerra civíl, o que deixa tudo muito mais sombrio e intrigante. Firefly não entraria apenas no meu top 10 da década, mas de qualquer período da história, história essa marcada profundamente por sua brevíssima existência.” (Daniel Barcelos)


The Closer
– 20 pontos
2005 –
criada por: James Duff.

“O que separa The Closer de outras séries do gênero é que aqui não há soluções mirabolantes. O que vale é o princípio na Navalha de Occam: a solução é quase sempre a mais simples de todas. Ou seja, na maioria das vezes, o assassino é o mordomo, assim como na vida real. Isso acaba por adicionar uma camada extra de realismo nas histórias. (…) Pode não se tratar do procedural policial mais importante da década (esse seria CSI), mas The Closer certamente possui o melhor elenco e as melhores tiradas cômicas (spinoff para Provenza DJÁ!).(Juliano Cavalca)

27 de março de 2010 at 20:05 5 comentários

Top 20 – Melhores Séries da Década (Parte 1)

Studio 60 On The Sunset Strip – 17 pontos (1 pódio)
2006 – 2007
criada por: Aaron Sorkin.

“Quando eu vi o primeiro episódio de Studio 60 ele já havia sido cancelado nos Estados Unidos, eu já havia lido muita gente falando mal, e olha que eu fujo de spoilers o máximo que posso. Quando eu vi o primeiro episódio de Studio 60 eu havia me preparado para não gostar tanto assim do que veria. Quando eu vi o primeiro episódio de Studio 60 eu ainda não chamava Aaron Sorkin de gênio e ainda não havia me apaixonado por Bradley Whitford… Eu ainda achava que Matthew Perry ia só fazer uma nova versão de Chandler Bing, e não poderia estar mais enganada. Quando eu vi o primeiro episódio de Studio 60 eu me apaixonei. De maneira parecida com que me apaixonei por outros seriados dos quais fui fã, mas de maneira totalmente diferente. E quando eu terminei de ver What Kind of Day Has It Been eu chorei, chorei pelo que esse seriado poderia ter sido e pela falta que sentirei dessas pessoas em minha vida daqui em diante, mesmo a chata da Harriet, mesmo eles não sendo de verdade.” (Simone Miletic)

Sex and the City – 17 pontos (2 pódios)
1998 – 2004
criada por: Darren Star.

“Iniciada ainda ao fim dos anos 90 (mas com maior parte de temporadas exibidas na última década), Sex and the City não foi apenas uma série que confirmou a HBO como sendo uma das emissoras mais ousadas em termos artísticos como pode ser considerada um marco feminino na história recente da televisão. Através de quatro personagens bem delimitadas (e com personalidades que facilitam a identificação do espectador em diversas situações), é um show que será marcado por mostrar as mulheres de uma maneira realista e também discutir questões relacionadas à sexualidade de forma bastante natural – sem esquecer, claro, do papel da moda e de Nova York em meio a isso. Um total acerto para o gênero de comédia.” (Vinicius Farias)

30 Rock – 16 pontos
2006 –
criada por: Tina Fey.

“Depois de Arrested Development, eu nunca achei que pudesse existir alguma série que conseguisse se equiparar a ela. Veio alguns cavalos paraguaios, como My Name Is Earl. Algumas ótimas séries como The Office e Mother, mas nenhuma chegava sequer arranhar a qualidade da série de Michael Bluth. Mas isso foi até surgir 30 Rock. A série é uma metralhadora como nunca se viu antes. Não é algo pensado milimetricamente como Arrested. Aqui os tiros são dados para todos os lados e sem medo de errar. E há os erros, muitos ou poucos. Mas quando eles acertam, somos presenteados com algo genial. E quando eles conseguem acertar todos os tiros em um episódio, pode ter certeza que você não verá coisa melhor. Basta dizer que  quem assistiu a série, nunca mais conseguirá levar  Alec Baldwin a sério.” (Anderson Vidoni).

The Shield – 15 pontos (1 pódio)
2002 – 2008
criada por: Shawn Ryan.

“É simples assim: The Shield é a maior série policial de todos os tempos. Mas se você quer uma maior justificativa para esta afirmação, posso tentar. Se fizéssemos uma árvore genealógica dos dramas policiais, a criação de Shawn Ryan seria o fruto mais vistoso de um galho formado por shows policiais realistas, focados em mostrar o trabalho da polícia de forma direta e crua. O galho começa lá atrás, com Chumbo Grosso (Hill Street Blues), nos anos 80 (que teve entre seus produtores Scott Brazil, o mais importante dos produtores e diretores de Shield), e Homicídio (Homicide: Life on the Street) e Nova York Contra o Crime (NYPD Blue), nos anos 90. Mas The Shield elevou esta proposta a enésima potência, com uma história inspirada nos escândalos de corrupção envolvendo policiais da Rampart Division da polícia de Los Angeles com um episódio piloto que termina de forma brutal, com o protagonista matando um colega policial a sangue frio. Saindo de The Shield o galho segue, influenciando muito do que se faz no gênero desde então. Sem Vic Mackey não teríamos Dexter, com certeza. The Shield também foi a primeira série a fazer sucesso de crítica fora das grandes redes e da HBO. Ela mostrou um novo caminho de produção, de distribuição e de se fazer TV de qualidade, com baixo custo. Mas uma série não é construída só em torno de uma grande ideia e de bons roteiros (e é incrível o número de vezes onde as coisas pareciam que iriam se esgotar ou dar totalmente errada para os protagonistas e uma virada narrativa renovava o show, que chegou, sem perder o fôlego, a 88 episódios). Na execução da série, se destaca ainda o ótimo elenco, curiosamente formado por atores desconhecidos ou fora do radar – em entrevista recente, Shawn Ryan explicou que eles tiveram enormes dificuldade para selecionar o elenco do piloto, muitos atores se recusavam a fazer as audições, por não acreditar no roteiro ou na capacidade da FX de produzí-lo. Melhor para Michael Chiklis, Jay Karnes, CCH Pounder e cia., que agarraram com unhas e dentes (e sangue e vísceras) seus papéis . Ah, e a série ainda revelou Kristen Bell, Alex O’Loughlin e, quando a peteca parecia que ia cair, o show trouxe para a TV Glenn Close (e depois Forest Whitaker, pouquinho antes de ganhar Oscar). Ou então, simples assim: The Shield é a maior série policial de todos os tempos.” (Paulo Antunes)

27 de março de 2010 at 20:00 6 comentários

Ranking – Fevereiro 2010

01.Lost – 6×01/2 – LA X – 8,88 (12 votos)

Escrito por Damon Lindelof e Carlton Cuse. Dirigido por Jack Bender.

“Na melhor tradição da série, “LA X” lança no ar um turbilhão de novas e instigantes perguntas (o que é o Templo; quem são aqueles, err, outros Outros representados por Dogan; e como Sayid, que de fato morreu, voltou à vida?) ao mesmo tempo em que deixa no ar a certeza irrefutável de que podemos até não ter entendido tudo o que vimos, mas certamente chegamos ao final do episódio com uma nota mental direta e bem objetiva: como Lost é fo#@!!! Alguém ousa discordar?” (Por Davi Garcia)

02.Community – 1×16 – Communication Studies – 8,75
03.Damages – 3×04 – Don’t Throw That at the Chicken – 8,70
04.Grey’s Anatomy – 6×15 – The Time Warp – 8,67
05.Damages – 3×05 – It’s Not My Birthday – 8,60
06.Friday Night Lights – 4×13 – Thanksgiving – 8,60
07.House – 6×13 – 5 to 9 – 8,58
08.Chuck – 3×06 – Chuck vs The Nacho Sampler – 8,57
09.How I Met Your Mother – 5×14 – The Perfect Week – 8,56
10.Modern Family – 1×15 – My Funky Valentine – 8,55

(mais…)

25 de março de 2010 at 09:23 3 comentários

Top 20 Melhores Séries da Década

Sábado, dia 27, a partir das 20 horas. Agora vai!

25 de março de 2010 at 01:29 Deixe um comentário


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